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Dados biográficos

Edra Moraes passou sua infância e juventude na Vila Yara, em Londrina. Nascida em um ambiente social simples, mas não miserável, mãe dona de casa e de pai mestre de obras, empreendedor.  Escreveu sua vida toda, mas publicou tardiamente aos 46 anos. Apaixonada por artes em geral, três livros de poemas publicados, e em 2022 publicou seu primeiro livro de contos pela editora Patuá.
Em 2022, recebeu o Prêmios: Obras Literárias Digitais 2020, “Antologia Poética | Seleção da Autora, Memorial Vivência, Literatura, Livro e Leitura Unespar, Cultura nas Redes 2020 com o videopoema “Não sou musa, sou poeta”, e FCC Digital 2020, com o vídeopoema “Desastres Naturais”.
Edra Moraes entrou na literatura em 2010 com o projeto Tríade, caixa com 3 livros. Três vozes femininas. TRÍADE reúne a literatura de três poetas, três autoras radicadas na cidade de Londrina, três livros: A PALAVRA É, de Beatriz Bajo; “TODAS AS MULHERES EM MIM, de Célia Musilli; DA DIVINA, DA HUMANA, DA PROFANA, de Edra Moraes. Uma viagem pelo universo da linguagem, um passeio por paisagens interiores, uma caminhada pela catarse dos sentimentos. Vozes, palavras e maneiras. Todas femininas.” Marcos Losnak, jornalista cultura e curador do Festival Literário de Londrina.
Em 2016, recebeu a Bolsa Biblioteca Nacional que resultou no livro PARA LER ENQUANTO ESCOLHE FEIJÃO, sobre o livro escreveu o Jornalista cultural Zeca Leite “Não esperem por mulheres diáfanas, olhares distraídos, almas frágeis como hastes vergando ao vento, desmaiando em versos. Despudorada, terrena, ela é toda nudez, traz à tona o que era silêncio, emenda vozes torturadas e mudas, falas iluminadas, felizes, por vezes tontas, febris, esquecidas. Confissões eivadas de paixão, sem dúvida, mas em climas amenos, sem acréscimo de elementos trágicos àquilo que por si só já é drama.” O Livro foi traduzido para o espanhol e lançado na Argentina em agosto de 2023.
Em 2022, Edra Moraes estreou como contistas pela editora Patuá, com o livro “Dispneia Distópica”, uma experiência para autora e para o leitor, de minicontos a um longo conto que quase se assemelham a uma novela. “...dispneia, aqui, nos leva à zona agônica, ansiosa e opressiva de luta pela vida, e que ao mesmo tempo testa nossa capacidade de sobrevivência. Não custa lembrar que agonia vem de agón, que quer dizer enfrentamento e luta.  A agonia origina-se no sofrimento de quem busca vencer seu oponente. O conjunto de contos curtos, formadores de uma narrativa fragmentada e justaposta, lembram poemas em prosa situando o gênero do livro num horizonte de possibilidades. Na coluna “Literatura Viva”, Frederico Garcia Fernandes, professor na UEL.
 
Em 2023, prepara seu primeiro romance. Incapaz de falar de si mesma na escrita. Ensimesmada por puro deleite, Edra encontrou na estrutura do “romance autoficção” um espaço perfeito para relatar a vivência de “Uma mulher ordinária”, vivendo a juventude nos confusos anos 80.
Engajamento político: Na eleição presidencial de 2023, apoiou o candidato da Esquerda, Lula, porque "ele assume uma esquerda democrática e capaz de gerir o estado moderno, que é o que ela acredita. Estado bem longe dos sonhos do comunismo que segundo ela “se mostrou tão autoritário e ganancioso quanto os ditadores de direita.”