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A escritora por ela mesma

A escrita que toma corpo em poemas, textos, vem das minhas experiências, das emoções que vivencio, dos livros que leio, das relações que construo, da arte que me afeta, enfim, tudo que me nutre, toca, incomoda, acolhe, indigna, esse processo vivo e interativo que me banha. Posso dizer também que escrever dá densidade à minha existência, através dos poemas, dos vínculos afetivos, das experiências de alteridade e da participação em três coletivos feministas: Marianas, Vozes Escarlate e Mulherio das Letras PR, em que mulheres estão unidas pela arte, pela literatura e pela ocupação de espaços político-sociais, engajadas no combate aos estereótipos de gênero, machismo e misoginia.